quarta-feira, 27 de dezembro de 2006

‘‘Tenho uma namorada há cinco anos’’

Um dos nomes de maior sucesso da MPB, a cantora e compositora lança novo disco e, um ano depois de se assumir bissexual, diz que adora ser mulher


ana carolina_3Ana Carolina divide as músicas do álbum duplo Dois Quartos, lançado este mês, em canções de amor e de “não-amor”. As de “não-amor” abordam temas como política, o sistema carcerário e a loucura. Mas é no repertório sobre o amor que a cantora e compositora de 32 anos decidiu mostrar sua face mais ousada. Um ano depois de ter assumido sua bissexualidade, ela recheou o quarto disco solo de sua carreira com músicas como “Eu comi a Madona” – assim mesmo, com apenas um “n” – e “Cantinho”, na qual um narrador masculino canta versos picantes. A licença para ousar é um privilégio conquistado por uma das cantoras de maior sucesso do Brasil. O disco Perfil – Ana Carolina foi o mais vendido do País em 2005, com mais de 650 mil cópias – no mesmo período, também emplacou 276 mil cópias do CD e 108 mil do DVD Ana e Jorge, em dueto com Seu Jorge. Com o lançamento de Dois Quartos, Ana terá que deixar o Saia Justa, do canal GNT, em janeiro, após seis meses no programa.


Dois Quartos tem músicas como “Eu Comi a Madona” e “Cantinho”, escrita com uma visão masculina. Resolveu escrevê-las após ter assumido sua bissexualidade?




Cantinho” e “Eu Comi a Madona” foram escritas agora. “Eu Comi a Madona” é uma vontade, como se eu fosse um homem contando uma transa. É uma coisa mais reta, sem poesia, que é como encaro os homens. Meus melhores amigos são homens, gosto dessa retidão deles. Senti que podia usar a minha virilidade para contar uma transa com uma mulher. “Cantinho” também é uma visão masculina. A sexualidade é tão travada no Brasil! Quando você abre uma vírgula para qualquer questão sexual, todo mundo fala. “Madona” e “Cantinho” estarão no show. Vão ter que tapar os ouvidos, se não quiserem ouvir.



Gravá-las nesse disco foi uma forma de auto-afirmação?

Fiz essas canções inconscientemente. Foi uma tentativa de entender o universo masculino sob a ótica de uma mulher. Por mais que eu diga que goste de homens e mulheres, sou mulher. Adoro ser mulher e não trocaria isso. Mas a sensação de ser o cara é instigante.



Madonna é um sonho de consumo?

Eu poderia dar uma comidinha, sim. Mas não é meu sonho
de consumo.


E quem é?

Ninguém, mas eu me comeria muito. Eu me causo muito tesão.
O meu homem me comeria muito.


Está namorando?

Tenho uma namorada há cinco anos. Não quero falar quem é e prefiro não dizer o que ela faz. Mas é ótimo manter um relacionamento por tanto tempo.



Pensa em ter filhos?

Tenho muita vontade de ter, mas não por inseminação artificial. Gostaria de gerar mesmo, transar com um cara. Tenho 32 anos, adoraria ter antes dos 40.



Muitos homossexuais reclamam por você não levantar bandeiras, como apoiar a Parada Gay. O que acha disso?

Uma coisa que acho bacana é institucionalizar o casamento entre iguais. Quando o parceiro morre, tudo o que os dois conseguiram fica com a família e isso eu acho terrível, horripilante. Se precisarem de mim para ajudar a regulamentar o casamento, estou à disposição. Só não acho que, quando o homossexualismo for aceito, a gente tenha que torná-lo obrigatório. Porque os homossexuais falam assim: “Você tem que ser (gay), é bom. Você é incubado, é enrustido”. Não gosto desse preconceito dos gays contra os heterossexuais. Todos têm que ter direitos: os heterossexuais, os homossexuais, os transexuais, pansexuais. O cara que quer transar com uma boneca tem o direito dele, assim como a mulher que casa com um vibrador, com cachorro. A sexualidade precisa ser livre.



Mudou alguma coisa depois que assumiu sua bissexualidade?

Não. Quem está do meu lado há muito tempo, sabia o que eu pensava. Mas várias pessoas passaram a conhecer o que eu pensava e isso foi importante. Penso em alguém que goste da minha música e que pense assim: “Adoro a música dela, mas ela transa com homens e mulheres. Ah, mas não vou parar de gostar dela por causa disso!”. Você faz a pessoa pensar e talvez aceitar um gay, um bissexual na família.



Outras cantoras na MPB são homossexuais ou bissexuais, mas não assumem. Acha que pode ajudá-las a quebrar a barreira?

Poderia ser bom, se abrisse. Se você perguntar a qualquer cantora dessas aí, elas vão dizer: “Não quero falar sobre minha vida pessoal”. Mas querem falar da vida pessoal nas letras! Não julgo ninguém. Quem não quer falar, tudo bem. É um direito de cada um. Eu só não estou nem aí para isso.



Prefere se relacionar com homens ou mulheres?

Atualmente, me relaciono com uma mulher. Mas já gostei muito de me relacionar com homens, especialmente na cama. Já gostei das transas com homens, é o que mais me chama atenção.



Como está sendo participar do Saia Justa?

Divertido. Saio do universo musical, que me consome bastante. Componho todos os dias, me encontro com produtores, faço shows e o programa me tira desse universo. Discuto sobre guerra, comportamento, pesquiso outras coisas. Eu me descubro muito. Talvez possa voltar em outra oportunidade, quando tiver um novo hiato na minha carreira.



A Maitê Proença disse à Gente que todas vocês precisavam se gostar mais para relaxarem no programa. Concorda?

Talvez ela precisasse gostar mais da gente para estar ali. Tive uma empatia rápida com a Betty (Lago) e, em seguida, com a Márcia (Tiburi), a Mônica (Waldvogel) e a Maitê. Eu e a Maitê saímos do Rio geralmente no mesmo vôo, já vamos dando risada no avião. A Betty chega um pouco depois, porque tem o cabelo mais curto, não precisa de tanto tempo de preparação. A Mônica é a pessoa mais relaxada do mundo, pode cair uma bomba do lado dela que ela está tranqüila. E a Márcia acrescenta: está sempre buscando um novo porquê, um livro que ela leu. É aquele olhar de filósofa, muito bacana. Já estou com saudade delas.



Você tem fama de ser muito exigente nos bastidores. É verdade?

ana carolina_4Sou exigente em tudo que faço. No Saia Justa, não preciso ser, porque a equipe é muito boa. Mas sou exigente com as pessoas que trabalham comigo. Sou impaciente com quem não tem talento para o que se propõe a fazer. E tenho uma enorme paciência com gente que é estrela, é antipática, mas tem talento. Se tiver, passo por cima de tudo, agüento estrelismo. Prefiro maquiador estrela que faz uma pintura no seu rosto do que maquiador bonzinho que trabalha mais ou menos.



Você e o Seu Jorge brigaram após o lançamento do álbum Ana e Jorge, no ano passado?

Mentira. Ele me ligou um dia desses e falou: “Estão dizendo que a gente tem um caso, vamos confirmar?”. Eu disse: “Vamos!”. Então quero dizer para você que a gente está tendo um caso. Isso (a notícia de que teriam brigado) surgiu a partir de uma nota maldosa, como há pouco tempo saiu que havia uma pessoa da minha família hospitalizada. Internet é terra de ninguém.



Continua fazendo psicanálise de costas para o analista?

Agora estou encarando mais (o analista). Quando você faz terapia, está falando com você mesmo. Tem que se ouvir e precisa ter um interlocutor que agüente isso, que é o terapeuta. Ele pontua de vez em quando, mas na verdade é você que está se ouvindo. E isso pode ser feito de frente, de costas, de lado. Faço psicanálise há dez anos, foi importante para eu me conhecer. Faço uma vez por semana e, quando estou em turnê, faço por telefone.



Você é diabética. Como controla a doença em meio à rotina desregrada da carreira?

Sou diabética desde os 16 anos e sempre fui responsável em relação a isso. A diabete ajudou a moldar minha personalidade, a ser uma pessoa organizada, disciplinada. Era um momento de transição de adolescente para adulta. Logo eu iria fazer 18 e começar a votar. Hoje, faço exercícios regularmente, tomo insulina e tenho um aparelho de medição de glicose. Quando estreei no Saia Justa, dei quadros pintados com as fitinhas (fitas nas quais o paciente deposita o sangue e que, inseridas no aparelho, indicam o nível de glicose) para as meninas. Costumo fazer essa colagem com as fitas. É uma maneira de reaproveitá-las e também de brincar com isso. Acabo me divertindo.



Fonte: Isto é gente

sexta-feira, 22 de dezembro de 2006

Bi, rumo ao Tri

Maior vencedora de Cds do Brasil, a polêmica Ana carolina quer o terceiro sucesso em sequência


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ACb (59)


Fonte: Revista época

No quarto de Ana Carolina

ana carolina_dois quartos“Dois quartos”, novo e quarto álbum de Ana Carolina acaba de ser lançado pela Sony & BMG. O lançamento é duplo e traz duas faces da cantora. De um lado, a cantora apresenta “Quarto”, com canções mais voltadas para o pop. “Quartinho”, o segundo CD, é quase um lado B. Ana Carolina ousa, experimentando novos sons e novas idéias. Uma das canções que compõe “Dois quartos” é a já conhecida dos fãs, “Rosas”, composta por Antônio Villeroy.


Com 23 canções ao todo, “Dois quartos” é produto de uma fase inspirada e criativa que a própria Ana Carolina define: “Sou uma compositora compulsiva e gosto muito disso”. Confira o repertório de “Dois quartos”:



CD 1 - Quarto
01. Nada Te Faltará
02. Tolerância
03. Ruas de Outono
04. Aqui
05. Rosas
06. Um Edifício no Meio do Mundo
07. Vai
08. O Cristo de Madeira
09. Eu Comi a Madona
10. 1.100,00 (Nega Marrenta)
11. Chevette
12. Notícias Populares

CD 2 - Quartinho
01. La Critique (Instrumental)
02. Então Vá Se Perder
03. Carvão
04. Manhã
05. Homens e Mulheres
06. Corredores
07. Sen.Ti.Mentos (Instrumental)
08. Cantinho
09. Eu Não Paro
10. Claridade
11. Milhares de Sambas
12. Eu Comi a Madona (Remix)

Fonte: Território da Música

segunda-feira, 18 de dezembro de 2006

Musiqualidade

Já está nas lojas o novo CD duplo "Dois Quartos" de Ana Carolina, mas o destaque maior deste final-de-ano fica por conta do álbum "Do Zero", da cantora Anna Luísa...


R E S E N H A 1



ana carolina_dois quartosCantora: ANA CAROLINACD: “DOIS QUARTOS”Gravadora: SONY & BMG


No ano em que se consolidou como uma das maiores vendedoras de disco do Brasil (com o álbum ao vivo que lançou ao lado de Seu Jorge), a mineira Ana Carolina ainda encontra espaço para lançar um CD duplo recheado de canções inéditas, intitulado “Dois Quartos”, numa clara alusão ao fato de serem dois discos (sub-intitulados “Quarto” – o preto – e “Quartinho” – o verde) e de se tratar do quarto lançamento solo de sua carreira.


Contratada da multinacional Sony & BMG, a artista inequivocamente é bastante talentosa (além de cantar bem, compõe legal e toca violão e pandeiro com destreza), mas decerto a força de marketing que vem recebendo regularmente tem ajudado sobremaneira sua aceitação junto a um público afoito por grandes ídolos.


Várias das canções do repertório do novo trabalho são assinadas pela própria Ana Carolina em parceria com Antônio Villeroy (que até bem pouco tempo assinava-se artisticamente Totonho Villeroy), o autor do maior sucesso da cantora até hoje, a já lendária “Garganta”. É dele, inclusive, a primeira faixa a ser executada pelas rádios, a bonita “Rosas”. As letras da maioria das canções falam de experiências amorosas: desejos e desilusões, expectativas e angústias. São poucas as exceções nesse sentido (como, por exemplo: “Nada Te Faltará”, “O Cristo de Madeira” e “Notícias Populares”).


No canto, a intérprete resolveu dosar os arroubos interpretativos e mostra-se mais contida, o que é ótimo pois sua bela voz não precisa de exageros para se destacar (e isso fica claro em canções como “Tolerância”, “Ruas de Outono”, “Carvão” e “Eu Não Paro”). Há ainda dois dispensáveis temas instrumentais (“La Critique” e “Sen.ti.mentos”) e duas músicas de alto e explícito teor erótico (“Eu Comi a Madona” e “Cantinho”), o que justifica a tarja de “desaconselhável para menores de 18 anos – conteúdo adulto” impressa na contracapa do CD. Várias das canções possuem potencial para serem inseridas em trilhas sonoras de novelas (o que, decerto, acontecerá), mas a verdade é que o resultado geral do trabalho soa um pouco irregular e confuso.


Os maiores destaques ficam por conta das faixas “Vai” (de Mona Saback), “Um Edifício no Meio do Mundo” (parceria de Ana com Jorge Vercilo), “Nega Marrenta” e “Claridade” (estas duas em parceria com Aleh).


Muito embora Ana Carolina venha registrando em diversas entrevistas que, após assumir sua bissexualidade (corroborada na faixa “Homens e Mulheres”), chegou a hora de se mostrar inteira, não deixa de ser curioso que dois quartos, matematicamente falando, seja igual a um meio, o que, na verdade, é metade. Portanto, ainda não foi agora que a cantora de fato conseguiu realizar o seu intento. Mas, quem sabe, de uma próxima vez...?



Fonte: Infonet

segunda-feira, 11 de dezembro de 2006

Ana Carolina deixa o comando do Saia Justa do GNT

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Depois de Luana Piovani, agora é a vez de Ana Carolina se despedir do programa Saia Justa, do canal a cabo GNT. A cantora, que estreou na atração em agosto deste ano, participará até o último programa de janeiro de 2007.


“Após seis meses conosco, a Ana vai se dedicar mais à sua carreira profissional. Ela vai levar a turnê do seu novo álbum pelo Brasil, e isso requer mais tempo. Vamos sentir saudades”, conta a assessoria do canal a OFuxico.


Mônica Waldvogel, Betty Lago, Márcia Tiburi e Maitê Proença, continuaram no comando da atração. Agora resta saber quem será a substituta da cantora Ana Carolina.


“Já estamos pesquisando alguns nomes. A qualquer momento podemos saber quem entrará em seu lugar, uma das opções é a jornalista Soninha (ex-MTV)”, acrescenta a assessora, que não soube informar quais as outras possíveis candidatas ao cargo.


Fonte: O Fuxico

domingo, 10 de dezembro de 2006

A inspiração e a voz de um Midas da canção

Por Laura Dantas

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Fonte: Jornal de Salvador

sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

A Unha e o Esmalte

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a unha e o esmalte-correio_brazili


Fonte: Correio Brasiliense

sexta-feira, 7 de julho de 2006

Na voz de Ana

A cantora mineira Ana Carolina chega à Fortaleza neste sábado (8), à noite, no Siará Hall, para encerrar a turnê Estampado - Um Instante que não Pára, com canções do terceiro CD Estampado. No palco, a cantora é dirigida por Enrique Diaz, trazendo elementos novos como projeções e apresentando uma banda que lhe acompanha há dois anos


Um instante que não pára
ana_carolina2Ela abocanhou os troféus de melhor cantora e melhor CD (Ana Carolina & Seu Jorge) no Prêmio Multishow 2006, está confirmada como a nova debatedora do programa Saia Justa no GNT, a partir de agosto, e prepara o quinto CD da carreira com previsão de lançamento para novembro. A cantora e compositora mineira Ana Carolina dá provas de que ultrapassou a armadilha de um grande hit logo no início da carreira, depois do estouro da música Garganta (Totonho Villeroy), do CD de estréia Ana Carolina, (BMG/1999), da trilha da novela global Andando nas Nuvens, além das comparações com Cássia Eller e Zélia Duncan.

De lá para cá, a cantora lançou Ana Rita Joana Iracema e Carolina (2001), Estampado (2003) e o já citado Ana Carolina & Seu Jorge (2005). Estes dois últimos renderam ainda três DVDs. Hoje Ana Carolina soma mais de 1.200.000 discos vendidos e prestígio entre a cúpula da MPB, em parcerias com Chico Buarque e João Bosco e gravação na voz de Maria Bethânia (Pra rua me levar, no disco Maricotinha).


A mineira de Juiz de Fora chega à Fortaleza neste sábado (8), à noite, no Siará Hall, para encerrar a turnê Estampado - Um Instante que não Pára, com canções do terceiro CD Estampado. Em estúdio, gravando o seu próximo CD, ainda sem título e a ser lançado no próximo novembro, Ana Carolina não concedeu entrevista para este show. No palco, a cantora é dirigida por Enrique Diaz, trazendo elementos novos como projeções e apresentando uma banda que lhe acompanha há dois anos em turnê pelo Brasil e Estados Unidos.


Para levar o repertório ao palco, Ana, que assina a direção musical do show junto do seu parceiro Dunga (baixo), cercou-se de mais cinco músicos: Cesinha (bateria), Enio Taquari (percussão), Vinícius Rosa (guitarra), Carlos Trilha (teclados) e Lui Coimbra (cello). Os músicos exploram o jogo de contrastes que marca Ana, a mistura de sons eletrônicos com cordas, de delicadeza com força e de sofisticação com simplicidade.


A marca registrada de Ana - o pandeiro, desta vez, ganhou um destaque na versão para o show da música Vox Populi, onde ela coloca Marcelo Costa, Leonardo Reis, Lui Coimbra e Dunga tocando pandeiro junto com ela. Destaca-se também 2 Bicudos, onde Marcelo Costa e Leonardo Reis tocam cajon com direção de movimento de Kike Diaz.


Desta vez, Ana canta, toca violão de cordas de aço e nylon, guitarra e pandeiro e traz para o público 20 músicas, entre elas, muitas que foram sucessos em seus discos anteriores e algumas que ganham, agora, novos arranjos. Garganta terá o violoncelo de Lui Coimbra que tocará, pela primeira vez, seu próprio arranjo ao vivo, e Quem de nós dois será com três violões, violoncelo e percussão. E, ainda, Pra Terminar e Ela é bamba. Mas a maior parte do show traz canções do CD Estampado: Vestido Estampado, Encostar na Tua, Elevador, Hoje eu tô sozinha e Bicudos, além de Pra rua me levar interpretada por Ana com voz e piano.


Com Vestido Estampado, a cantora faz uma homenagem aos sambistas antigos, quando faz uma versão com voz, violoncelo e isqueiro (a caixa de fósforo dos dias de hoje). Desta vez, haverá um único texto da poeta Stella do Patrocínio, uma louca que vivia num hospício. O cenário de Marimba, que transforma o palco em uma caixa, valoriza a idéia do Estampado quando aposta em uma grande tela ao fundo com uma textura de lona de caminhão usada, remendada e com várias cortinas de voal.



SERVIÇO
Estampado - O Instante que não Pára - show da cantora e compositora Ana Carolina. Sábado (8), a partir das 22 horas, no Siará Hall (Avenida Washington Soares, 3199 - Édson Queiroz). Ingressos de pista à venda nas lojas Bunnys e de camarote no Siará Hall. Preços: R$ 25,00 (primeiro lote), R$ 70,00 (camarotes inferiores) e R$ 60,00 (camarotes superiores). Informações: 3230 1917.

Fãs em ansiedade total
Os colegas de trabalho de Rômulo Jácome de Mesquita, 29 anos, já não aguentam mais. Esta semana ele não pára de escutar as mesmíssimas músicas. Funcionário do Departamento de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Ceará, Rômulo deixou de lado os CDs de Marisa Monte e Adriana Calcanhoto para render homenagem a sua diva maior: Ana Carolina. Tudo porque é chegada a hora de ver (e ouvir) a cantora e compositora mineira de MPB ao vivo. Ela sobe ao palco do Siará Hall, amanhã à noite, no show Estampado o Instante que não Pára, com músicas do DVD homônimo lançado em 2004 e do CD Estampado de 2003. "O povo do meu trabalho diz que não vê a hora de passar esse show", ri. "Eu tô um pouco ansioso. É o show que eu vou conhecer todas as músicas. Pretendo cantar muito", promete o fã.

Para o estudante Junior Holanda, 19 anos, morador da Parquelândia, essa tal ansiedade é ainda maior. "Eu sou fã desesperado. Escuto o CD milhões de vezes como se fosse a primeira vez", admite sem acanhamento. Associado do fã-clube Papel Fuleiro, Junior acompanha há dois anos - quase diariamente - o que acontece na carreira da cantora. E, de quebra, relaciona-se com outros fãs pela Internet, no site de relacionamento Orkut (a principal comunidade, "Ana Carolina", já soma 339.736 participantes). A paixão é tanta que o estudante deciciu ter aulas de violão para tocar os sucessos da cantora. "Comecei totalmente influencidado por ela. Isso acontece muito com muitos fãs dela", explica.


Fã incondicional da persona e da artista, Junior aprova a postura da cantora ao assumir publicamente a bissexualidade. "Ela ajudou a quebrar um tabu de muitos jovens que são bissexuais e tinham medo de se assumir, e, como artista, ela é maravilhosa", opina. Ávido por um pedacinho de Ana Carolina, seja por foto ou autógrafo, o fã ainda planeja acompanhar a chegada da cantora ao aeroporto. "Eu ainda não sei direito o horário, ainda tô tentando confirmar, mas, se for necessário, eu fico de plantão lá", diz cheio de disposição.



Isso é que é sorte!
Para quem é fã de carteirinha, pegar um autógrafo e tirar uma foto ao lado do ídolo já é um momento de glória. Agora imagine ser homenageada por ele. A carioca Carolina Glauco, 25 anos, estudante de Direito, teve essa sorte (ou mérito mesmo). Participou da gravação do DVD Estampado, de Ana Carolina, em 2003, no Largo da Carioca, no Rio de Janeiro, em show em praça pública. Coordenadora do fã-clube Papel Fuleiro, fundado há cinco anos e que reúne cerca de 25 mil associados em todo o Brasil, ela e a coordenadora de outro clube, o Avesso, foram homenageadas pela cantora. O DVD ainda contou com gravação de depoimento e cenas do dia-a-dia da fã carioca na sua casa. "Foi meio surpesa, não esperava até porque poderiam ser outras pessoas do fã clube. E rolou né? Foi emociante", conta por telefone do Rio de janeiro à reportagem de O POVO. No dia da gravação, a fã chegou ao Largo da Carioca às sete horas da manhã e passou o dia inteiro lá, com sol a pino. Segundo ela, foi bem cansativo e não houve tempo para se aproximar e conversar com Ana Carolina, por conta da correria. Mas, é lógico, a experiência valeu a pena. "Nunca vou esquecer", diz.

À flor da pele
"É o primeiro show dela que vou assitir. Espero que ela coloque no show a música do projeto dela com seu Jorge, aquela musica É isso aí, que tá mais popularizada, as outras mais antigas como Nada pra mim, são músicas muito bonitas. Também tem uma música dela que eu gosto muito é Vox Populi, a letra dela é muito legal, do álbum Ana Carolina. O público dela é do pessoal que gosta de MPB. É um show mais selecionado. As músicas dela não são todas tão conhecidas, como o dos outros shows que vão ter por lá (Siará Hall), como O Rappa e um pagode que vai ter. Não é todo mundo que conhece o álbum todo, conhece mais Garganta, o que tem em música de novela. Mas ela tem músicas incríveis"
Ticianny Oliveira, 24, gerente dos Correios, moradora da Barra do Ceará

"Quando começou a tocar as músicas na novela, aquela Nada Pra mim, foi que eu comecei a gostar do som, e procurei saber quem era a cantora. Isso já tem uns cinco ou seis anos. Tem bastante tempo que eu acompanho a carreira dela. É a primeira vez que eu vou no show dela, todas as vezes que ela veio eu não tava na cidade, daí, dessa vez coincidiu, finalmente. Eu espero que ela cante músicas novas, que ela fez nessa parceira com o seu jorge, por que as mais antigas são mais repetidas. Espero que ela leia alguma coisa interessante, ela sempre lê nos shows uns textos, incrementa bastante o show, fica mais interessante ainda. Eu gosto demais de Sinais de fogo, muito legal, animada, espero que ela cante. Anima mais quando ela canta uma música que você gosta mais, você fica mais empolgada no show"
Karyne Rodrigues, 21, universitária Direito, moradora da Aldeota

Fonte: O povo online

domingo, 2 de julho de 2006

Ana Carolina em Fortaleza

ana_carolinaA cantora Ana Carolina faz o primeiro show nacional das férias, no próximo sábado no Siará Hall. Já no quesito festa, a dica é curtir todos os beats eletrônicos da primeira prévia do Ceará Music na FW/Eletronic, sexta, no Mucuripe. A festa traz os DJs Marky, Chris DB, Sub6 , LuiJ, Snoop & Xis, Leozinho, além da irreverente banda Montage. Informações: (85) 3230.1917



Fonte: Diário do Nordeste

quarta-feira, 17 de maio de 2006

Ana Carolina brilha no Prêmio Multishow de Música 2006

A cantora Ana Carolina foi o grande destaque da 13ª edição do Prêmio Multishow de Música Brasileira, vencendo na categoria Cantora e CD, com o álbum Ana Carolina & Seu Jorge.


A cantora Ana Carolina foi o grande destaque da 13ª edição do Prêmio Multishow de Música Brasileira, entregue na noite desta terça-feira no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Ela venceu na categoria Cantora e CD, com o álbum Ana Carolina & Seu Jorge.


Durante a cerimônia, houve um manifesto-surpresa protagonizado pelo rapper Marcelo D2. Ele cantou Meu Samba é Assim vestido de piloto da Varig, enquanto sua banda se vestia de comissários de bordo.


A premiação foi encerrada com um show de Zeca Pagodinho. O sambista, que recebeu uma homenagem especial, dividiu o palco com Arlindo Cruz, Dudu Nobre e Beth Carvalho.


O Prêmio Multishow é escolhido pelo publico, em votação direta. Neste ano, a festa teve como tema a fusão de ritmos no brasil, chamada de "hip-hop-samba-pop".




Confira a lista completa de vencedores:
Cantora: Ana Carolina
Cantor: Dinho Ouro Preto
Grupo: J. Quest
CD: Ana Carolina & Seu Jorge
Música: Ai Ai Ai (Vanessa da Mata)
Revelação: Marjore Estiano
Clipe: Memórias (Pitty)
Instrumentista: Rodrigo Amarante (Los Hermanos)
DVD: O Rappa Acústico
Show: Ivete Sangalo
Homenagem especial: Zeca Pagodinho

Fonte: Music Online

sexta-feira, 7 de abril de 2006

Ana Carolina na festa de inauguração da casa de Alcione

A cantora Alcione fez uma festa na última quarta-feira, dia 5, para inaugurar sua nova casa, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. O rega-bofe foi bem movimentado, e contou com a presença de artistas de todas as áreas, como samba, teatro e MPB.


Miguel Falabella, Renata Sorrah e Maria Bethânia eram alguns dos mais animados. Depois de se deliciar com algumas guloseimas, o trio, ainda na mesa, bateu um longo papo e juntos deram boas gargalhadas.


ana_carolina7Taís Araújo, Zeca Pagodinho, Lega Nagle, Antônio Pitanga e Sandra de Sá também passaram pelo local. O ponto alto da festa, no entanto, foi a performance feita pela cantora Ana Carolina, em parceria com a poetisa Elisa Lucinda. As duas encerraram a noite recitando poesias.


Lenine, Jorge Aragão, Lúcia Veríssimo e Elba Ramalho também estiveram por lá.



Fonte: O Fuxico