segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Ana Carolina seduz a platéia no palco do Guarany

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Ela é bamba, e disso ninguém duvidava. Toca violão, pandeiro, piano, recita poesia... A grande surpresa foi uma Ana Carolina irreverente e ousada que fez no Guarany um espetáculo incomum, para uma plateia inquieta, apaixonada. O clima intimista do começo guinou para uma grande festa. No palco ela era gigante e sedutora. De cara quebrou o gelo com sorrisos e brincou: "mas que calor, heim?"


A produção era cinematográfica. Ana sobrevoou o palco em uma grua, passeou sobre o travelling e literalmente fez chover com projeções de imagens e efeitos especiais. E o público esteve tão pouco comportado quanto ela, que esbanjou provocações e cutucou os moralistas em verso, prosa e melodia.


Untitled-3Na ponta da língua estavam as canções do novo disco, N9ve, as baladas que marcaram sua carreira e algumas inesperadas, como o samba Não quero saber mais dela, do grupo Fundo de Quintal. Nas poucas palavras que trocou com os pelotenses falou aquilo que a maioria gostaria de ter dito a ela. "Adorei passar essa noite com vocês, que são muito simpáticos, alegres e brincalhões."


Já nas saideiras fez todos ficarem de pé ao lembrar que é "feita pro amor da cabeça aos pés", com a romântica Rosas, do parceiro gaúcho Totonho Villeroy. Para fechar a noite com toda a intensidade disparou a composição Elevador e, no bis, cantou seu primeiro sucesso, Garganta.


Fonte: Diário Popular/ por Camila Weinmann

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